"... com o objectivo manifesto de reunir e representar estes profissionais, bem como promover o seu desenvolvimento técnico e científico."
A Medicina Nuclear é uma ferramenta de extrema utilidade em imagiologia pré-clinica?
A SPECT possui valores de sensibilidade e especificidade superiores à TAC e na maioria dos casos à MRI, na detecção de alterações precoces a nível da perfusão cerebral.
Link Comunicado ABNM 6 Novembro 2015
Aceda aqui ao documento
A APTMN cumpre o dever de divulgar o resultado da Apreciação em Sessão Plenária na Assembleia da República, da Petição n.369/XII/3ª "Contra a fusão/agregação de Cursos das Áreas de Tecnologias de Diagnóstico e Terapêutica", do passado dia 19 de Setembro de 2014.
Acompanhe aqui o resultado na nossa página oficial e nas redes sociais Facebook e Twitter.
Conforme é do conhecimento geral, a Associação Portuguesa de Técnicos de Medicina Nuclear (APTMN) vem por este meio confirmar a realização do seu X Congresso Anual, que irá ter lugar em Lisboa, no dia 5 de Julho de 2014.
A temática central escolhida para o evento deste ano é "O Técnico de Medicina Nuclear no Século XXI”, onde se pretendem abordar tópicos como: Evolução das competências profissionais e carreira dos Técnicos de Medicina Nuclear; Papel do Técnico de Medicina Nuclear em diversos contextos; Tópicos actuais de investigação em Medicina Nuclear; entre outros que se afigurem como relevantes.
Aceitam-se desde já pedidos de inscrições no link: clique aqui.
No preço das inscrições encontra-se incluída a participação em todas as Sessões, toda a documentação de suporte, os coffee-breaks e os correspondentes Certificados de Participação.
À semelhança do que se tornou habitual nas anteriores edições, salienta-se a inclusão no Programa Oficial do X Congresso Anual da APTMN de Sessões de Posters e de Comunicações Orais, pelo que é com muito gosto que os convidamos a efectuar a submissão de trabalhos nesse sentido. Os trabalhos propostos poderão ser baseados em temas pertinentes da Medicina Nuclear (desde que relevantes na vertente técnica/tecnológica). A data limite para o envio de Resumos será até às 24 horas do dia 27 de Junho de 2014, aceitando-se apenas a via de submissão electrónica (para o e-mail: info@aptmn.pt). Após esta data e hora, ou submetidos por qualquer outra forma, não serão aceites quaisquer Resumos. As instruções para o envio dos Resumos e o respectivo modelo, bem como eventuais informações adicionais, estão disponíveis no link: clique aqui. A aprovação dos trabalhos será divulgada directamente junto dos respectivos autores até ao fim do dia 30 de Junho de 2014.
Solicitamos portanto que reservem já esta data, pois insistimos na importância e no muito prazer que será tê-los connosco neste evento. Para mais informações, estamos disponíveis em www.aptmn.pt ou via email info@aptmn.pt, e não deixaremos de anunciar em breve o Programa detalhado do evento.
A Associação Portuguesa de Técnicos de Medicina Nuclear (APTMN) esteve representada, pelo seu Presidente, Prof. Luís F. Metello, na International Conference of Nuclear Medicine Technologies realizada na Escola Superior de Tecnologias e Saúde de Lisboa (ESTeSL), que decorreu no passado dia 31 de Maio de 2014.
Durante a sua presença, o Presidente da nossa Associação teve a oportunidade de estar presente como moderador de uma Sessão de Trabalho, tendo também participado activamente em várias discussões sobre temas extremamente actuais e relevantes.
Neste sentido, por especial atenção aos tempos conturbados em que vivemos, parece relevante salientar especificamente a participação activa nas discussões inerentes à pretensa alteração das políticas de ensino e formação na área da Medicina Nuclear, bem como à respectiva implicação em termos das competências profissionais no momento de entrada na profissão. Estranhamente, aponte-se que todos os três participantes internacionais da sessão “Internacionalização” (a saber: Dinamarca, Suécia e Suíça, todos incluídos na lista dos supostos “exemplos a seguir” em relatórios pretensamente idóneos, como no caso do polémico Relatório da A3ES) referiram e detalharam até que ponto foi importante a colaboração com a Área Técnico-científica e Curso de Licenciatura em Medicina Nuclear da ESTeSL para “estudo de caso” e até nos excelentes resultados obtidos pela acção de docentes do Curso de Medicina Nuclear da ESTesL como consultores externos, que, veiculando os métodos e técnicas usados na ESTeSL, permitindo agir no sentido de modelo demonstrador e promover evoluir o ensino e a preparação dos Técnicos de Medicina Nuclear nesses respetivos países, deixando mais uma vez bem clara a posição de líder e de “exemplo” que o paradigma de formação em vigor em Portugal (são do nosso conhecimento episódios do mesmo tipo ocorridos com a ESTSP) claramente assume, demonstrando-se assim uma vez mais – como é do conhecimento de todos os que de facto conhecem esta área – qual é de facto a tendência de evolução para o futuro, em termos de paradigmas de educação de Técnicos de Medicina Nuclear, …e o desfasamento entre essa realidade e a triste (tentativa de) manipulação dos factos que consta do referido relatório.
Mais uma vez, não podemos deixar de afirmar que continuaremos a marcar a nossa posição contra todas as tentativas de subjugação a modelos formativos e a perfis de competências que não se coadunam com os níveis de Qualidade e de especialização que defendemos e que consideramos adequados para garante do rigor e da responsabilidade exigidos na prática moderna da Saúde.
A APTMN cumpre o dever de divulgar que, tal como referido anteriormente, promoveu uma petição pública "Contra a fusão/agregação de Cursos das Áreas de Tecnologias de Diagnóstico e Terapêutica" que atingiu as 4730 assinaturas, tendo sido entregue para análise na Assembleia da República no passado dia 27 Março.
Tal como previsto na Lei, o conteúdo da Petição foi analisado pela Comissão Parlamentar de Educação, Ciência e Cultura, tendo inclusivamente sido ouvidos os representantes de algumas das Associações envolvidas. Nesse sentido acompanhe o desenvolvimento do processo da Petição na Assembleia da República: clique aqui
A APTMN cumpre o dever de informar todos os seus associados e colegas que durante o dia 27 de Março, tal como previamente comunicado, decorreu em Lisboa uma acção de informação, mas também de manifestação e protesto pela forma como pelo conteúdo do “1º Relatório sobre propostas de “agregação/fusão” de 1.os ciclos de estudos”.
Nesse sentido, congratulamo-nos com a adesão a esta acção que promovemos e co-organizamos em conjunto com a ART (Associação dos Técnicos de Radioterapia), a APTN (Associação dos Técnicos de Neurofisiologia) e a APTAP (Associação Portuguesa de Técnicos de Anatomia Patológica), e que contou com a presença de representantes e associados destas entidades, bem como estudantes e docentes dos vários cursos envolvidos das Escolas de Tecnologias da Saúde do Porto e de Lisboa, totalizando mais de 350 pessoas envolvidas nas actividades que ocuparam todo o dia.
Durante a manhã decorreu um debate entre todos os participantes, no Auditório do Instituto Português do Desporto e Juventude, onde elementos da direcção das diversas Associações Profissionais presentes e restante público puderam expor os seus pontos de vista e discutir a temática em questão, sempre num ambiente dinâmico e participativo.
Deste debate importa ressalvar, apesar da diversidade dos participantes, a perfeita unanimidade no que se refere ao documento “1º Relatório sobre propostas de “agregação/fusão” de 1.os ciclos de estudos”, sendo esta oposição extensível tanto à metodologia utilizada (considerada como profundamente ilegal, dado não ter respeitado nem os preceitos nem as normas legais em vigor, tendo inclusivamente excedido largamente as capacidades e incumbências da A3ES) como às conclusões nele contidas, que, numa percentagem absurdamente elevada, correspondem a mentiras e a manipulações de situações que, tendo sido verdade há 15 ou 20 anos atrás, já não correspondem à realidade da situação actual nem sequer aos requisitos preconizados ou às tendências modernas de desenvolvimento e de responsabilização dos profissionais executantes, tendo ficado bem claro (pela natureza concreta das participações registadas e dos próprios participantes) que existem pessoas de todas as áreas envolvidas que se recusam a aceitar este caminho de fusão/agregação, contrariando aquilo que vem sendo veiculado por alguns dos envolvidos no processo, particularmente para as áreas da Radiologia, das Análises Clínicas e da Cardiopneumologia, que sendo áreas que provavelmente perderão menos, nem por isso se sentem confortáveis e consideram – e muito bem na nossa opinião… – que perdem demais e que isso não faz nem pode fazer qualquer sentido.
Não podemos também deixar de divulgar que ocorreu ainda, e por várias ocasiões, a denúncia de situações de acções de opressão e coação no sentido de impedir o simples – e constitucional! – direito à livre expressão e opinião por parte dos diversos envolvidos (docentes, estudantes,...) de algumas instituições de ensino superior público!
Num Portugal (pelo menos supostamente) de Abril, nem queríamos acreditar que tal estaria a acontecer e ficámos todos muito perturbados com semelhantes possibilidades, esperando que, a ser efectivamente verdade, os responsáveis possam ser chamados a responder pelos seus actos, pois consideramos inaceitável que detentores de cargos públicos possam utilizar os respectivos cargos para concretizar as suas “agendas pessoais”, no mais completo desrespeito das mais elementares normas legais em vigor.
Após o almoço, a comitiva seguiu para as instalações do Ministério da Saúde e da ACSS onde foi possível efectuar a manifestação cívica pacífica e ordeira prevista, tentando evidenciar o desagrado e a preocupação originada por este documento onde a incompetência, a maldade e a ignorância são tantas que até se refere a possibilidade de fusão de áreas que não são sequer sobreponíveis.
A manifestação em frente ao Ministério da Saúde e ACSS culminou com a recepção de uma comitiva restrita de representantes do movimento por parte de Assessoria do Ministério com quem se discutiu o assunto, e onde ficou claramente patente a necessidade de informação e discussão adicional, para a qual nos disponibilizámos e que nos prometeram que não deixará de acontecer nos próximos dias.
Seguidamente, repetiu-se a acção, desta vez no Ministério da Educação, onde se insistiu também na entrega de documentação alusiva ao parecer das Associações Profissionais signatárias e à necessidade de discussão mais participativa para o desenrolar do processo.
Finalmente, a comitiva imobilizou-se em frente à escadaria da Assembleia da República, onde fomos mais uma vez recebidos e tivemos oportunidade de proceder à entrega oficial (em papel) da Petição Pública (nesta versão já assinada por mais de 5000 pessoas) ao cuidado da Exma. Sra. Presidente da Assembleia de República.
Fomos ainda convidados a reunir com os Srs. Deputados Luís Fazenda e Tiago Cruz, do Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda, tendo tido a oportunidade de expor a nossa preocupação em termos das repercussões para a Qualidade e a Segurança inerentes à prestação de cuidados de saúde por parte de “profissionais” eventualmente formados segundo o paradigma de ensino/aprendizagem preconizado no “1º Relatório sobre propostas de “agregação/fusão” de 1.os ciclos de estudos”, deixando bem claro o nosso parecer absolutamente contrário ao documento, protestando ainda pelo carácter que acreditamos ilegal e abusivo que decorre da forma com que foi elaborado.
Não podemos ainda deixar de mencionar aqui (e agradecer!) a forma mais do que adequada – pois que simpática e interessada, muito para além do meramente profissional – com que fomos sempre acompanhados pelas forças de Segurança Pública. De facto, deu para perceber que estes profissionais, que também são utentes e interessados directos, também se sentem como potencialmente afectados por esta medida e, com a sua simpatia e profissionalismo, deixaram-nos perceber o seu apoio. Bem-Hajam por isso!
Deste modo, tendo concluído que a Qualidade na Saúde e na Educação dos Profissionais da Saúde é um assunto que junta e preocupa muita gente, nem por isso deixaremos de perseverar naquela que acreditamos ser a única opção viável: continuar a defender todos aqueles que em nós confiam e que a nós se juntaram, quer como membros profissionais, quer como simples cidadãos e membros da Sociedade Portuguesa que, consciente ou inconscientemente, acabará sempre por ser afectada por uma má decisão neste domínio!
Prometemos por isso continuar a lutar pelo respeito, pela Qualidade e pela Segurança na prestação dos Cuidados de Saúde, …assim como pelo respeito do direito à livre expressão e opinião e da necessidade do respeito da Lei!
Todos Juntos Contra a Fusão nos Cursos de Tecnologias da Saúde!
A Direcção da APTMN
Convida-se toda a comunidade académica – estudantes, docentes e pessoal não docente – e da sociedade civil, a manifestarem-se activamente no próximo dia 27 de Março, em Lisboa, contra o “1º Relatório sobre propostas de “agregação/fusão” de 1.os ciclos de estudos”, encomendado pela A3ES (Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior) a Grupo de Trabalho externo acerca do processo de fusão de Cursos de Ensino Superior.
O plano das actividades previstas iniciar-se-á, cerca das 10h30m, por uma Sessão de Informação e de Debate alargado, com a presença de diversas individualidades relacionadas com as entidades envolvidas, incluindo membros da sociedade civil, associações de doentes e da direcção das Associações Profissionais envolvidas.
Após a interrupção para almoço, continuaremos com o programa concentrando-nos em frente ao Ministério da Saúde, seguindo depois para o Ministério da Educação e Ciência, finalizando o percurso junto da Assembleia da República. Nas duas primeiras paragens efectuaremos a entrega de documentos explicitando as nossas razões para não concordar com os documentos em causa, enquanto na Assembleia da República iremos entregar a versão em papel da Petição Pública que já deu entrada por via electrónica ontem.
Salientamos: ESTE PROBLEMA NÃO É UM PROBLEMA NOSSO: É DE TODOS!! É DA SOCIEDADE, DE TODO O UNIVERSO DOS UTENTES FUTUROS DO SISTEMA DE SAÚDE PORTUGUÊS!!! Por isso, não basta limitarem-se a comparecer: convidem os vossos familiares e amigos para se juntarem a nós pela manutenção da Qualidade e pela Segurança na prestação dos Cuidados e Serviços de Saúde de que beneficiamos actualmente e que nos estão a ameaçar tirar!
PROGRAMA DETALHADO
10:00 às 12:00 – Conferência / Debate no Auditório do Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ)
(Rua Moscavide 4.71.01 Lisboa, Parque das Nações)
13:45 – Concentração na saída da Estação de Metro: Saldanha
13:45 - 14:00 – Comitiva segue a pé pelo seguinte percurso:
Av. da República – Av. João Crisóstomo – Ministério da saúde
14:00 - 14:30 – Concentração em frente ao Ministério da Saúde; Entrega de documentos e eventual audiência com o Exmo. Sr. Secretário de Estado do Ministério da Saúde
14:30 - 14:45 – Comitiva segue a pé seguindo o percurso:
Av. João Crisóstomo (atravessar Av. da República) – Av. 5 de Outubro – Ministério da Educação e Ciência
14:45 - 15:15 – Concentração em frente ao Ministério da Educação e Ciência; entrega de documentos e eventual audiência com o Exmo. Sr. Secretário de Estado do Ministério da Educação e Ciência
15:15 - 15:30 – Comitiva segue a pé seguindo o percurso:
Av. 5 de Outubro – Av. Berna – Av. da República – Estação de Metro: Campo Pequeno
15:30 - 15:45 - [Parte da comitiva] Trajeto de Metro: Campo Pequeno – Rato (Linha Amarela)
15:45 - Concentração na saída da Estação de Metro: Rato
15:45 - 16:00 – Comitiva segue a pé pelo percurso:
Largo do Rato – Rua de São Bento – Assembleia da República
16:00 - 17:00 - Concentração em frente à Assembleia da República: entrega de documentos, tendo sido solicitada audiência para entrega da petição pública (versão papel)
17:00 – Desmobilização
Porque isto é MESMO um problema de TODOS!!!
Contra a fusão/agregação de Cursos das Áreas de Tecnologias de Diagnóstico e Terapêutica
Exmo. Sr. Ministro da Saúde,
Exmo. Sr. Ministro da Educação e Ciência,
Exma. Sra. Presidente da Assembleia da República,
Exmo. Sr. Presidente da República,
Foram necessários anos de luta e de trabalho árduo para conquistar o nível actual de formação nas diversas profissões das Tecnologias de Diagnóstico e Terapêutica (TDT), digno e capaz de dar resposta às exigências legitimamente impostas por uma Sociedade cada vez mais interessada, consciente e exigente no direito à Qualidade e à Segurança inerentes à prestação de Cuidados de Saúde.
De facto, tal nível de exigência é apenas possível com Profissionais de Saúde adequadamente formados e treinados que, por isso mesmo, demonstram capacidade em assumir um papel adequadamente reflexivo e autonomamente responsável, condição obrigatória para a participação nas modernas equipas multidisciplinares que o exercício moderno da Medicina obriga.
É consensual, que o esforço se justificou pelos resultados atingidos e, inclusivamente, algumas profissões de TDT são consideradas como o “exemplo a seguir” a nível europeu, surgindo a par – ou muito perto – do que de melhor se faz no Mundo.
Surge agora um “Grupo de Trabalho” que pretende deitar por terra todo este esforço, preconizando a fusão/agregação de Cursos das Áreas das Tecnologias de Diagnóstico e Terapêutica (documento disponível aqui), o que, a acontecer, conduziria obrigatoriamente à formação de PROFISSIONAIS DE SAÚDE MUITO MENOS DIFERENCIADOS, FORÇOSAMENTE MENOS COMPETENTES E AUTÓNOMOS, ou seja, exactamente o oposto do que é observado como tendência em termos de evolução internacional.